Caneta, papel e WhatsApp
 



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Caneta, papel e WhatsApp

Marcelo Spalding




Olha o torpedo: durante essa experiência, mandei menos de um terço do número de mensagens que mandaria normalmente (foto: Julia Rodrigues/Editora Globo)



Será que você conseguiria não enviar mensagens no whatsapp utilizando o teclado?



Foi o que a designer americana Cristina Vanko fez, interessada em exercitar sua caligrafia, propôs a ela mesma o desafio de não enviar mensagens utilizando o teclado do celular durante uma semana.



Durante a experiência, Cristina enviou cem mensagens, número bem inferior à média de 500 textos trocados a cada semana por jovens americanos de 18 a 24 anos. “Esse projeto me ajudou a perceber como somos dependentes desse tipo fácil e rápido de comunicação”, ela conta. Minha média de mensagens também recuou bastante durante os cinco dias de abstinência: foram só 32, contra mais de cem que enviaria normalmente. E foi fácil perceber a diferença entre digitar um texto e escrevê-lo de próprio punho: a impossibilidade de corrigir as falhas instantaneamente nos obriga a pensar nas palavras com mais cuidado e acabamos nos expressando melhor.



Escrever de próprio punho produz estímulos cerebrais mais intensos



Na pesquisa conduzida pela psicóloga Karin James, as crianças que desenharam de modo livre exibiram um aumento de atividade cerebral em três áreas intimamente relacionadas ao processo de cognição de escrita e leitura.



Fonte: Leia mais, na revista Galileu

 

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